segunda-feira, 13 de junho de 2011

. José e Pilar. Retrato de uma relação.

No seguimento da exposição e de todas as outras iniciativas que dedicámos a Saramago na Semana da Leitura, agora que as aulas vão sendo menos e terás mais tempo livre, deixamos-te o trailer do filme que então comentámos. Para veres o resto, e passando a publicidade, terás que te ligar à SIC nos próximos dias 18 e 19 de Junho. Se não estiveres em casa nesses dias, não te esqueças de gravá-lo, vale mesmo a pena! Vê-lo-ás mais tarde!

sábado, 28 de maio de 2011

. Darwin em português



A editora Planeta Vivo, dedicada à investigação ambiental aplicada à edição e à publicação de obras de divulgação científica na áreas das ciências naturais, lançou-se no desafio de publicar a obra completa de Charles Darwin em português, que pela primeira vez é traduzida na íntegra para uma língua, sendo um projecto para dez anos à velocidade de dois livros por ano.

“É a primeira vez que a obra integral de Charles Darwin é traduzida para uma língua”, afirmou Nuno Gomes, fundador da empresa instalada no Polo do Mar do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC).
Em declarações à Lusa, admitiu que “traduzir e editar toda a biografia de Charles Darwin, que são 20 obras, todas elas muito extensas, é um projecto de doidos”, uma ousadia que mereceu a atenção da Universidade de Cambridge que vai disponibilizar online, na página oficial de Darwin, as publicações da Planeta Vivo.

A “A Origem das Espécies” foi a primeira obra de Charles Darwin editada pela Planeta Vivo em 2009, ano em que se assinalou 150 anos desde a primeira publicação do autor da teoria de evolução das espécies.

O biólogo Nuno Gomes explicou que “inicialmente o projecto era só editar a ‘A Origem das Espécies’”, mas acabou por lançar-se no desafio de publicar a colecção na íntegra, considerando “importante mostrar obras que as pessoas não conhecem e que são verdadeiras preciosidades”.

Durante o mês de Junho, será lançada “Variação sob Domesticação I”, que terá prefácio de Nuno Ferrand, comissário da exposição “A Evolução de Darwin”, organizada pela Universidade do Porto e, um mês depois, “A Ascendência do Homem”, que, realçou, “tem sido sempre mal traduzido para ‘A Origem do Homem”.

O primeiro livro da editora portuense já está disponível online na página da Universidade de Cambridge, onde serão disponibilizadas todas as obras à medida que forem publicadas.

"Freud foi beber a Darwin"

Para Nuno Gomes, “Darwin teve uma importância enorme em muitas áreas e na biologia em especial, mas também na agricultura, na psicologia. Muitas pessoas não sabem mas até Freud foi beber a Darwin, que estava muito à frente do seu tempo”. “Hoje em dia o que se está a confirmar, salvo ideias muito pontuais, é que Darwin estava certo em tudo”, declarou.

Segundo o biólogo e empresário, “A Origem das Espécies” teve um “receptividade muito boa”, acrescentando que “é o livro que está a vender mais na exposição de Darwin e tem havido muitas encomendas do Brasil de pessoas que viram a obra online e encomendaram a obra em papel”.

(in Ciência Hoje, jornal de Ciência, Tecnologia e Empreendedorismo)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

. Receitas de Amor

A propósito do Dia de S. Valentim, a biblioteca escolar lançou um desafio aos alunos do 3º ciclo - elaborar uma receita para o amor. Depois de uma breve incursão pelo mundo e pelo léxico da gastronomia, alunos e alunas reflectiram sobre a "essência" do amor - quais os principais "ingredientes" para cozinhar esse sentimento que, cada vez mais, escasseia no mundo actual ?
Eis algumas dessas receitas. Não deixe de ler este livro de culinária e delicie-se com a sua receita favorita.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

. O Dia de São Valentim


Reza a História, pelo menos a versão mais consensual, que o Dia de São Valentim começou por ser um dia de jejum em homenagem ao santo. A sua associação ao amor romântico, tal como o conhecemos hoje, deu-se já depois da Idade Média. Seja como for, São Valentim é conhecido por ter contrariado as ordens do imperador Cláudio II, que tinha proibido o casamento, por pensar que os solteiros eram melhores guerreiros. Não só continuou a celebrar casamentos, como ele próprio se casou. Foi descoberto, preso e condenado à morte por isso. Enquanto esteve preso, nunca deixou de receber bilhetes de jovens de ambos os sexos a partilhar a sua crença no amor, além de que se apaixonou pela filha cega do carcereiro, a quem terá devolvido milagrosamente a visão. Antes que a sentença se cumprisse, no dia 14 de Fevereiro, ainda teve tempo de escrever à sua nova amada, despedindo-se como “Seu namorado”, “Do seu Valentim”. Hoje é considerado mártir pela Igreja Católica. O mais curioso é que o dia 14 de Fevereiro, muito antes ainda da sua morte, marca a véspera das festas romanas em honra de Juno, deusa da mulher e do matrimónio, e de Pan, deus da natureza, cujo ritual era o passeio da fertilidade: os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo nas mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a sua fecundidade.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

. Como obter melhores resultados nos exames?



Escrever sobre preocupações diminui a pressão que antecede um teste.

"Para os milhares de estudantes que estão agora em fase de exames na faculdade, aqui fica uma dica que os pode ajudar a tirar melhores notas. Uma das formas para diminuirem a ansiedade que antecede uma prova é passarem alguns minutos a escrever sobre as suas preocupações, um exercício simples que liberta o capital intelectual necessário para realizar um teste com sucesso.

Esta é a conclusão de um grupo de investigadores da Universidade de Chicago, que mostrou que os estudantes que transmitem as suas preocupações para o papel obtêm melhores resultados do que aqueles que não o fazem.
O estudo publicado na revista “Science” revela que foram analisados 20 alunos que fizeram vários testes. O primeiro era de matemática e foram convidados a fazê-lo da melhor forma possível. Antes de iniciarem o segundo, da mesma disciplina, foi-lhes informado que iriam receber uma recompensa financeira em função dos resultados e que toda a prova seria filmada.

Metade dos alunos teve dez minutos antes do exame para expressar os seus sentimentos e preocupações relativos à prova a que iam ser submetidos e à sua vida pessoal. Este grupo foi também aquele que teve melhores resultados e precisão matemática. O mesmo processo foi repetido com testes de biologia e os resultados obtidos foram semelhantes.

Desgaste de memória

Não é a primeira vez que se demonstra que fazer algo sobre pressão desgasta a memória de trabalho do cérebro, essencial para actividades simples do quotidiano. Este tipo de memória, localizado no córtex pré-frontal funciona como uma espécie de bloco de notas. Quando as preocupações se acumulam, começa-se a perder a agilidade mental necessária para responder aos medos e bloqueia-se.

Sian Beilock, psicóloga e autora principal do estudo, define o problema como uma “asfixia” da capacidade de trabalhar sob pressão, uma situação em que as pessoas obtêm resultados abaixo das suas capacidades.

Esta sensação de “alívio” induzida pela escrita é também uma das ferramentas utilizadas pelos psicólogos e psiquiatras para que os seus pacientes expliquem situações traumáticas, acrescentou a especialista."

(in Ciência Hoje, Jornal de Ciência, Tecnologia e Empreendedorismoa)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

. SHOA



Shoa, é a palavra iídiche (dialecto alemão falado por judeus ocidentais) para calamidade, e é hoje utilizada para referir o genocídio que vitimou milhões de pessoas durante a 2ª Guerra Mundial: comunistas, ciganos, homossexuais, eslavos, deficientes....... sobretudo judeus. O Holocausto, como é vulgarmente conhecido o Shoa, será motivo de debate na nossa escola no dia 18. É no Auditório, às 11.45, e conta com a presença de um representante da Comunidade Israelia de Lisboa. Aparece!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

. Adeus Malangatana!



Malangatana, que nos deixa aos 76 anos, vítima de doença prolongada, foi muito mais do que um pintor. Foi escultor, escreveu poesia, foi preso pela PIDE, mais tarde deputado, nomeado "Artista pela Paz" (UNESCO), entre outras condecorações, e é para muitos o símbolo da moçambicanidade. É essa a opinião de Mia Couto, outro moçambicano famoso, que considera os seus quadros autênticas narrativas sobre o país que os viu nascer: Moçambique. Os quadros, esses, estão por todo o mundo.